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Um novo ano é sempre uma altura em que decidimos fazer mudanças na nossa vida. Costumamos fazer uma lista de resoluções que queremos implementar no novo ano que acaba de entrar. E se uma delas fosse: fazer diferente com o nosso dinheiro em 2022 e melhorar as finanças?

Se nos anos passados foi difícil de gerir o seu orçamento familiar, então é porque o que fazíamos não estava a funcionar. E que tal mudar? Aproveite as nossas 10 dicas e mude em 2022 a sua vida financeira.

Encontre pequenas maneiras para poupar dinheiro

Poupar deve ser um gesto diário para melhorar as finanças. Durante o dia somos tentados a gastar dinheiro em pequenas coisas, como um café, um bolo na pastelaria, algo que vimos em promoção e que por ser muito barato compramos. Poupar não significa só, não gastar em grandes compras, significa poupar nas pequenas.

Se toma 2 cafés por dia na rua, num mês de 30 dias a 0,70€ cada café, vai gastar ao final do mês 42€. Mas se reduzir o consumo para 1 café, apenas irá gastar 21€. Ou seja, só com este gesto já poupou 21€.

E como a soma de coisas pequenas, faz uma coisa grande, se poupar em pequenas coisas, no final do mês irá ter uma poupança significativa.

Mantenha o valor do seu fundo de emergência

Constituir um fundo de emergência é importante. O fundo de emergência deve ter idealmente o valor de 6 a 12 meses de despesas mensais. Destina-se, caso aconteça algum imprevisto como desemprego, a manter a sua vida financeira estável, enquanto encontra uma solução.

Mas podemos ter de usar dinheiro do fundo de emergência para fazer face a despesas imprevistas que não consegue suportar com p seu orçamento mensal, como por exemplo o arranjo do carro. Neste caso, quando o usar, o seu objetivo principal, será de repor, o valor que retirou. Lembre-se de qual é a verdadeira finalidade do fundo de emergência.

Encontre formas de obter rendimentos extras

Se precisa de aumentar o seu rendimento mensal, para poupar mais ou repor o que tirou do fundo de emergência, pense em como pode obter esse dinheiro extra.

Existem algumas oportunidades que pode explorar, mesmo sem sair de casa. Dar explicações, vender em sites de segunda mão coisas que tem em casa e que já não precisa, participar em inquéritos ao consumidor. Faça tudo o que possa transformar em dinheiro, ou como se diz na gíria financeira – monetizar, faça!

Fale em dinheiro na sua família

Todos no seu agregado familiar têm de estar na mesma linha de pensamento relativamente ao dinheiro. Todos têm de estar comprometidos com a ideia de poupar. Se um dos membros do casal não está, o objetivo global de aumentar as suas poupanças não será atingido.

Faça um orçamento familiar

Faça um orçamento familiar. Só assim conseguirá saber onde está de facto a gastar dinheiro e como pode poupar. Use uma folha de cálculo. De um dos lados coloque os seus rendimentos e do outros os seus gastos por categorias.

No final do mês ficará a saber quanto gastou no supermercado, em jantares fora de casa, em transportes, em vestuário, por exemplo. Se tiver noção de quanto do seu orçamento gasta em cada categoria, mais facilmente conseguirá ajustar os seus gastos e desta forma aumentar a sua poupança.

Não se deixe levar por promessas de dinheiro fácil

Rentabilizar as suas poupanças é importante, até porque ter o dinheiro parado, significa perder dinheiro, já que com a inflação o seu dinheiro perde valor. Mas ficar rico rapidamente com investimentos fáceis e sem riscos não existe. Assim, se lhe for oferecido um produto com rentabilidade alta, desconfie.

Um dos exemplos são as criptomoedas. É certo que colocar dinheiro em criptomoedas tem vindo a ganhar adeptos, mas tenha em atenção que os riscos são muitos. Comece com um pequeno valor que não lhe faça falta. Considere colocar dinheiro em criptomoedas não como um investimento, mas sim como especulação, ou seja, como estar a jogar com o seu dinheiro.

Aplique o seu dinheiro em produtos de capital garantido, com taxa de rentabilidade superior à inflação. Só assim irá rentabilizar as suas poupanças.

Controle os seus créditos, reduza as suas dívidas e não entre incumprimento

Ao pedir empréstimos a qualquer entidade financeira parte do seu rendimento mensal destina-se a pagar a sua dívida. E sobre essa dívida está a pagar juros, ou seja, irá pagar ao banco mais do que o banco lhe emprestou. E para os créditos pessoais as taxas de juros são altas.

Considere reduzir as suas dívidas. Fale conosco podemos ajudar nisso, por exemplo com recurso ao crédito consolidado. E sobretudo não entre em incumprimento, ou seja, não falhe prestações dos seus empréstimos. Irá ficar na lista negra do Banco de Portugal, o que irá comprometer a sua relação futura com as instituições financeiras.

Pague a dívida do cartão de crédito na sua totalidade

Se no seu cartão de crédito tem apenas um pagamento parcial da sua dívida, mude já. As taxas de juro sobre o montante em dívida são muito altas. E são tanto mais altas quanto mais antigo for o seu cartão de crédito. As taxas sobre o montante em dívida são as que vigoravam na altura em que aderiu ao cartão e não as que o Banco de Portugal fixa trimestralmente. Essas só vigoram para os novos contratos. Veja no seu extrato a taxa de juro que lhe é aplicada.

Assustado? Deve estar. Há cartões com taxas superiores a 25%. Altere já o pagamento para 100%. Melhor ainda, evite pagar compras com cartão de crédito. Está apenas a adiar o pagamento.

Não inveje o que o outros têm

Olhar para o que os amigos e conhecidos têm e gostar de ter o mesmo é um sentimento normal. Mas pode ser perigoso para o seu orçamento familiar, sobretudo se se traduzir em endividamento ou redução de poupança.

E já pensou que se calhar tem coisas que os outros também gostariam de ter? Centre a sua vida no que é verdadeiramente essencial. Ter o último modelo do telemóvel de topo de gama é essencial à sua felicidade? Certamente que não. E a seu orçamento familiar seguramente que também não é.

Não gaste mais do que o que ganha

Essa era uma máxima dos nossos avós – não viver acima das nossas possibilidades.

Numa época em que a imagem tem um importância excessiva, gastar muito e sobretudo mais do que ganhamos é sobretudo prejudicial ao nosso equilíbrio financeiro. Para melhorar as finanças, não gaste mais do que ganha.

Use a regra das 72 horas para evitar compras por impulso. E com o seu orçamento use a regra dos 50, 30, 20. Ou seja destine 50% do seu orçamento para compras essenciais, empréstimos e contas de luz, água e gás. 30% para gastos do seu estilo de vida como vestuário e lazer, por exemplo e 20% para poupança.

Com estas nossas dicas de poupança de como fazer diferente com o seu dinheiro em 2022, vai de certeza melhorar a sua vida financeira.

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