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A pandemia trouxe novas necessidades em termos de habitação, com o teletrabalho ou regime misto, e pode ser o impulso que muitos agregados familiares precisavam para mudar, não pondo de lado a ideia da poupança. É verdade que o preço mantém a tendência crescente, apesar das oscilações ligeiras com a crise, mas que o acesso ao crédito, com taxas de juro baixas, continua a ser vantajoso para muitos consumidores, nomeadamente face aos preços e à incerteza associada ao arrendamento.

Cidades e casas depois de 2021

Um pouco por todo o mundo, a ideia de casa no pós-pandemia poderá mudar e já há novas tendências. O aumento do trabalho à distância e o regime misto casa-escritório é uma ideia que veio para ficar, até para responder à necessidade de menos poluição e consumo. Os consumidores do futuro querem fugir de espaços demasiado pequenos e pouco funcionais, temendo novas crises de saúde. A casa é agora um lugar onde trabalho e lazer têm de estar integrados, e onde cada um dos membros de um agregado familiar deve ter um espaço adequado para realizar as suas atividades.

Relembramos algumas das novas tendências:

Fazer a divisão do espaço por atividades

As casas terão tendência a organizar-se por atividades como comer, dormir, relaxar, trabalhar/estudar, mais do que manter as suas divisões tradicionais.

Ter uma área de higienização à entrada

Tal como indicado nos períodos de confinamento, as casas vão precisar de garantir a assepsia do espaço onde agora se passa muito mais tempo. Ter um espaço à entrada onde se deixam os sapatos e roupa da rua vai generalizar-se.

Trazer a natureza para casa

A necessidade de trazer a natureza para dentro de casa será maior, com plantas, aliando o bem-estar à decoração. A esta junta-se a ideia de que as plantas nos ajudam na defesa do sistema imunitário, e que é mais evidente no caso das hortas. Uma valorização da alimentação e da sua qualidade, que apoia a saúde de todos, levará as pessoas a tentar cultivar em vasos, varandas, quintais ou pequenas hortas, dentro de casa ou nas proximidades.

Ter um (ou mais) espaços de escritório

Passa a ser um espaço fundamental, bem iluminado, ventilado, organizado e com o maior isolamento acústico que a casa permitir. Serão necessários espaços físicos mais reservados, cadeiras com melhor ergonomia, apoios de braços e pés para permitir horas seguidas de trabalho. Também as ligações de internet terão de ter a velocidade adequada ao tipo de atividade profissional.

Ter novos revestimentos e isolamentos

Até neste capítulo as casas têm tendência a mudar, a precisar de serem redecoradas, de terem mais espaço, mais subdivisões, melhores isolamentos e materiais de limpeza fácil. A decoração terá tendência a preferir materiais/tecidos que apelem ao conforto e bem-estar. A cortiça, a madeira e as fibras naturais, como o algodão e linho, estão em destaque.

Espaços para estar e conviver

As novas necessidades poderão passar por ter uma sala para ouvir música, ler, jogar e ver filmes e TV, separada do escritório ou da mesa de refeições; também a hipótese de ter mais e maiores casas de banho, que permitam um cuidado mais prolongado. A mesma coisa para um bom arranjo do espaço exterior, se existir, como espaço de lazer.

Limpeza

A necessidade de mais e melhor higienização nas casas e edifícios será uma realidade, e tanto os espaços terão de ser construídos com materiais e móveis de fácil limpeza, como a limpeza dos edifícios terá de ser mais cuidada. Há a tendência a usar novas máquinas e tecnologia, como lâmpadas UV que matam vírus e germes e já são usadas em ambiente hospitalar.

Fazer vida ao ar livre

Dar a primazia a logradouros, varandas, quintais, jardins, hortas e zonas com menos população, é também uma tendência. As pessoas tendem a querer sair para os arredores das cidades, mas não os subúrbios/dormitórios cheios e, sim, para zonas um pouco mais distantes, em pequenos povoados e zonas tipo rural. Os ambientes terão mais iluminação natural e serão mais ventilados. A combinação reduz o uso do ar-condicionado e melhora da qualidade do ar, o que ajuda a defender a saúde. Os ambientes interiores serão mais integrados com a área externa.

Consumo consciente e redução de lixo

Com todo o contexto associado ao lixo e à proliferação de germes e vírus, e o impacto de tudo isto no planeta, as pessoas pensarão duas vezes antes de consumir e ter de descartar o seu lixo. A tendência é para que haja uma alteração do consumo, e que se altere o estilo de vida, para reduzir o impacto que cada um de nós tem no meio ambiente.

Espaço de entregas nos edifícios

O incremento do comércio online e as entregas de todo o tipo de produtos em casa fazem mais sentido e poderão vir a ganhar mais importância ainda. É natural que os edifícios, mesmo os puramente residenciais, reorganizem o espaço em que recebem as encomendas.

Muitos consumidores sentem a necessidade mudar de casa, de forma a poderem estar mais confortáveis no seu espaço, terem melhores níveis de satisfação com o seu dia a dia, e conjugarem essa mudança com um estilo de vida mais sustentável: conseguem ter a casa que precisam, e poupam em tempo, transportes e alimentação.

No entanto, a maioria está distante da realidade dos novos produtos bancários, e não tem ideia que, ao dar o passo de comprar casa, pode conseguir poupar bastante e ainda estará a investir num bem de futuro. Se quer saber quais as hipóteses que tem, e que mensalidade ficaria a pagar, sugerimos que preencha o simulador de crédito habitação, seja para comprar, seja para transferir o seu crédito atual. Como intermediários de crédito, temos acesso privilegiado a toda a informação atual do mercado, e podemos, com certeza e rapidez, dar-lhe uma resposta, sem qualquer custo para si. Se negociar, mais tarde, será com o banco.

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