As necessidades de poupança são sempre muitas não é verdade? Para o ajudar a definir as suas prioridades de poupança vamos refletir sobre 3 objetivos de poupança que não deve ignorar, caso queira garantir a sua segurança financeira e a sua qualidade de vida.
Poupar para doenças graves
Nos últimos anos temos visto cada vez mais notícias de doenças graves que afetaram algum familiar ou amigo. Falamos aqui de doenças como cancros, problemas cardíacos ou mesmo acidentes vasculares cerebrais. Podemos acautelar e prevenir parte destas doenças, com bons cuidados de saúde e com check-ups regulares, mas não estamos imunes a esta eventualidade.
Infelizmente, as doenças que falamos aqui têm consequências na nossa esfera pessoal mas também na esfera da nossa família. De um momento para o outro, a nossa família pode-se ver confrontada com a nossa ausência (e com a falta do nosso rendimento) ou com uma invalidez, que resulta na redução do nosso rendimento e no aumento das despesas de tratamento. Nesta altura, acabamos por valorizar um bom seguro de doenças graves, que poderia ter sido contratado por um reduzido montante todos os meses (veja uma simulação para perceber que este investimento pode compensar).
Caso não queiramos ou não possamos contratar um seguro de vida com a cobertura de doenças graves devemos atuar na prevenção. Assim, é fundamental começar a poupar para esta eventualidade bem como procurar reforçar o nosso esforço por liquidação dos créditos que temos em curso (no caso do crédito habitação, sugerimos que analise as diferentes coberturas do seguro de vida crédito habitação).
Poupar para ajudar os filhos
Todos desejamos que os nossos filhos sejam o mais autónomos possível. Acreditamos que vão concluir os seus estudos, eventualmente casar e ter uma boa vida. Sendo o mais provável, é cada vez mais comum vermos pais que têm a necessidade de ajudar os seus filhos. Ou de ajudar os seus netos. A solidariedade nas famílias faz todo o sentido e deve ser promovida mas ser solidário tem as suas consequências financeiras. Como sabemos, o valor das reformas vai cair de forma significativa e já temos a obrigação de poupar para esse fim, como veremos de seguida. Já pensou agora se tiver de apoiar os seus filhos num momento difícil das suas vidas e não ter rendimento para isso?
Poupar para a reforma
Somos cada vez mais procurados para apoiar as famílias a definir planos de poupança para as suas reformas. Existem diferentes soluções, cada qual com as suas potencialidades e características. No entanto, é comum a preocupação (crescente) pela necessidade de poupara para a reforma. Se ainda não está mentalizado para esta obrigatoriedade sugerimos que veja como são calculadas as pensões de reforma e que veja porque é que a Segurança Social não vai poder continuar a suportar os nossos reformados.
O que fazer então?
O cenário pode parecer desolador. As necessidades de poupança são crescentes e não temos como acudir a tudo. No entanto, como diz alguém, comemos a vaca às postas. O mesmo será dizer que temos de partir o grande problema em problemas mais pequenos. Podemos começar por reforçar o nosso fundo de emergências, ao mesmo tempo que iniciamos um programa de entregas programadas para um PPR. O fundamental é iniciar todo o processo pois veremos que, mais à frente, tudo se torna muito mais fácil.