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Na Suécia vai ser inaugurado um museu – o Museu do Falhanço – para expor uma série de produtos que fracassaram na altura de implementação no mercado. Após longos estudos e investimentos avultados, as perspetivas que estas empresas tinham não se concretizaram e foram um completo desastre.

Todas As Empresas Falham

É curioso constatar que muitos destes falhanços não são de anónimos empreendedores, mas sim de empresas bem sucedidas como a Coca-Cola, Apple, Google, Nokia, entre outras. A mensagem que podemos retirar é muito evidente: o sucesso não é linear.

Na nossa sociedade damos uma importância excessiva às aparências. As redes sociais, por exemplo, potenciam essa postura de mostrar apenas o que é bom e aquilo que é o nosso aparente sucesso. Mas não passa disso mesmo: uma aparência. Não é a realidade no seu todo. Esta lógica também é aplicada à vida financeira. Não devemos encarar a vida como um dualismo que separa a realidade entre pessoas/empresas bem sucedidas e fracassadas. Claro que há situações de fracasso, mas a realidade não se esgota aí.

Os Fracassos Devem Ser Vistos Com Otimismo

Os fracassos na vida financeira não podem ser vistos como uma sentença de vida ou morte. É evidente que melhores decisões financeiras fazem de nós pessoas mais tranquilas. Mas as más decisões podem e devem ser corrigidas. Todos nós já fizemos opções financeiras menos felizes, que podem ir de uma inofensiva compra por impulso, a um crédito que deixámos de conseguir pagar. Essas situações fazem parte da vida e não devemos ter vergonha de nos expormos sobre elas.

Não Devemos Enterrar a Cabeça Na Areia!

Enterrar a cabeça na areia não vai resolver nada. Os falhanços financeiros devem ser corrigidos o mais cedo possível, pois quanto mais cedo mais fácil será a sua resolução. No entanto, mesmo que a situação já se arraste no tempo e pareça uma catástrofe, não se esqueça que na vida financeira tudo tem solução. Os falhanços fazem parte da vida e não significam que estejamos condenados a eles.

Assim, a nossa proposta passa por aprender com os erros. Procurar mais conhecimento sobre crédito, sobre poupança, sobre orçamento familiar, sobre seguros… enfim, melhorar a nossa literacia financeira para que consigamos ter umas finanças pessoais mais saudáveis.

Como fica exposto neste Museu do Falhanço, o erro não fez daquelas empresas menos capazes de serem lideres, antes pelo contrário. Souberam aprender com os erros e crescer com isso. Para que também eu possa ter uma vida de sucesso tenho de começar por aceitar que o falhanço é só uma fase que passará. Se soubermos apreender as lições, então passamos a estar condenados ao sucesso!

Nota: Artigo Adaptado de Crónica no Jornal Destak

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