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Quando pensamos em marcas, vem-nos à mente determinadas empresas ou produtos e não consideramos que todos nós também somos detentores de uma marca: a nossa Marca Pessoal.

Ao longo deste artigo, procurarei explanar no que consiste ter uma marca pessoal e de que modo a podemos cultivar e fazer crescer. Ao leitor, peço que pense no seu caso concreto, identificando as caraterísticas da sua marca pessoal e, acima de tudo, assumindo caminhos para fazer crescer a sua reputação no mercado.

Em Portugal tudo se sabe

Se o mundo é pequeno, a verdade é que “Portugal é uma ervilha”, onde todos os profissionais se conhecem e onde tudo aquilo que de bom (ou de mau) fazemos, tem reflexos diretos na reputação que a nossa marca tem no Mercado. Por outras palavras, não podemos pensar que as nossas ações, por muito simples que sejam, não impactam diretamente na visão que o mercado tem sobre a nossa pessoa.

Conheça os seus pontos fortes e os seus pontos fracos

Cada profissional deve saber identificar os pontos fortes e fracos da sua marca pessoal, posicionando-os no atual contexto de Mercado e trabalhando-os para que a sua notoriedade cresça. O grande objetivo de trabalharmos a nossa marca pessoal, passa por nos tornarmos atrativos no mercado, ao ponto de ser o mercado a procurar-nos e não o inverso.

Os profissionais com uma marca profissional forte, posicionam-se de tal modo que passam a ser cobiçados pelas empresas. De facto, este tipo de profissionais, são de tal modo atrativos, que não precisam de procurar novos desafios, pois são as empresas que vêm ter com eles e definem estratégias para os cativar e atrair. Como facilmente se depreende, os profissionais com uma marca pessoal forte, têm um peso negocial elevado, na hora de pensarem em novos desafios.

Destruir a nossa reputação pode ser imediato

Não é fácil ter uma marca pessoal forte e com boa reputação no mercado. Construí-la, é algo que pode demorar anos, exigindo de cada profissional, muito esforço e dedicação. Ao inverso, não é menos verdade que podemos baixar a nossa reputação, num ápice, pelo que devemos estar atentos aos sinais que o Mercado nos vai passando ao longo do nosso percurso profissional.

Há coisas que não se aprender nas academias

Mais do que os aspetos técnicos associados à nossa função, sou da opinião de que a base de uma marca pessoal forte, passa pelos valores de vida com que fomos educados e pelo modo como estimamos as pessoas que connosco trabalham e se relacionam. De facto, hoje é crescente o número de empresas que, na hora de procurar um novo perfil no mercado, valorizam mais estes aspetos humanos, pois bons valores de vida, para além de serem mais difíceis de encontrar, não se conseguem treinar nas Academias.

Como sumula deste pequeno artigo, desafio o leitor a identificar e passar para o papel, os pontos fortes e fracos da sua marca pessoal. Para isso, pode ajudar abordar a sua rede de contatos mais próxima, questionando-a sobre a opinião que tem de si. Este trabalho, quando feito com sinceridade e simplicidade, vai ajudá-lo a diagnosticar o ADN da sua marca pessoal, sendo o ponto de partida para trabalhar a sua reputação. Por outro lado, quando trabalhar a sua reputação, procure eleva-la de modo que esta se posicione num patamar de tal maneira elevado, que a sua concorrência seja menor.

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