Um casamento é uma ocasião de muita felicidade para os noivos, mas também envolve muitas despesas. Neste artigo falamos da valentia de algumas pessoas que conseguem contornar os gastos avultados de uma grande festa de casamento.
O casamento nos dias de hoje e o divórcio em Portugal
É um facto que, em Portugal, o número de casamentos tem vindo a diminuir ao longo das décadas. Comparando com a década de 60, este número sofreu uma redução para mais de metade: em 1960 o número total de casamentos era de 69.457, sendo que em 2016 o mesmo número era de 32.399.
Números aparte, o casamento e tudo o que o envolve sofreu uma grande transformação não só pela forma como é encarado, mas também pelo modo como é vivido.
Em grande parte dos casamentos atuais, a expressão «casamento para a vida» foi substituída e alargada pela vontade de um
«casamento para a vida de acordo com as expectativas de cada um e até que deixe de ser gratificante para um dos dois».
Assim sendo, não podemos ficar surpreendidos quando verificamos que, perante esta atualização de mentalidade vigente na nossa sociedade, as taxas de divórcio reforçam esta mudança de mentalidades. Enquanto que em 1960 por cada 100 casamentos o número de divórcios era de 1.1, em 2016 assume a expressão de 69 divórcios em cada 100 casamentos.
O que realmente importa
Apesar de todas estas alterações e da quebra que o número de casamentos tem sofrido nas últimas décadas, ainda existem muitas pessoas a querer casar e que se preocupam com a essência da própria união entre o casal.
Existem formas de dar a atenção especial ao que realmente merece, isto é, à cerimónia que confere uma união particular àquele casal.
Por tudo isto, há que admirar a valentia das pessoas que não cedem à pressão de um casamento com uma festa de arromba e com toda a pompa e circunstância a que têm direito. Não desprezando estas ocasiões, que são muito divertidas e manifestam a alegria da união entre aquelas duas pessoas.
De qualquer modo, há que ter noção que, quando não é possível fazer tais gastos ou quando se têm objetivos importantes de poupança para o futuro, como a compra ou arrendamento de uma casa, por exemplo, há certos custos que têm que ser evitados.
Assim, porque não fazer um casamento mais económico, não deixando de parte todos aqueles de quem gostamos e também fazem parte desse dia?
Boas ideias…
Por forma a contornar estas questões, e fugindo a uma eventual «bancarrota», algumas pessoas optam por, depois da cerimónia, celebrar com champanhe e bolo de noiva no espaço exterior da Igreja ou numa sala cedida no local para o efeito. Ou ainda há quem faça o mesmo e, seguidamente, almoce ou jante apenas com a família mais próxima.
Todos sabemos que um casamento é uma ocasião muitíssimo especial. Mas também é um evento que tem vindo a ser cada vez mais comercializado, envolvendo toda uma indústria especializada para fazer desse dia «o mais feliz e perfeito da vida dos noivos». Toda essa indústria cria produtos particulares que, uma vez que é para um dia tão especial, apresentam um valor em muito superior a um mesmo produto existente num mercado paralelo que não é destinado a um casamento.
Procure estar atento e evitar custos que possam desequilibrar fortemente as suas finanças. Peça a fatura das despesas para evitar problemas com os impostos bem como para ter mais despesas que possam ser deduzidas à coleta e poupar algum dinheiro aí.
E mais importante que isso, centre-se naquilo que é realmente importante e essencial: o vínculo entre o novo casal.