Se já escolheu um imóvel que deseja comprar é altura de escolher o melhor crédito para o financiar. Neste artigo vamos mostrar-lhe como pode ter o melhor crédito habitação para investir em imóveis.
Prepare a sua operação com cuidados
Pedir um crédito habitação não é o mesmo que comprar um par de calças. Pode parecer óbvio mas sabemos que muitas pessoas se deslocam a um banco e escolhem a primeira opção que é colocada à sua frente. Neste contexto, beneficiamos de ter intermediado milhares de créditos nos últimos anos pelo que a melhor recomendação que lhe podemos dar é que contacte um intermediário de crédito para fazer todo o trabalho por si. Este intermediário vai ajudá-lo a:
- Preparar toda a documentação necessária para a avaliação;
- Estruturar o processo de modo a aumentar a probabilidade de sucesso;
- Negociar as melhores condições do seu crédito;
- Apoia-lo ao longo de todo o processo até à escritura.
Neste processo, alguns fatores a ter em conta poderão ser a sua estabilidade de rendimentos, a relação entre o valor do empréstimo e da garantia (procure baixar esta relação para ter melhores condições) ou a existência de outras garantias para dar conforto à operação. No entanto, tenha em mente que os bancos não são todos iguais, pelo que deverá encontrar o banco mais adequado à sua realidade e objetivos (mais uma vantagem dos consultores da Reorganiza).
Conheça todos os encargos
Quando analisamos uma qualquer proposta de crédito habitação deveremos ter em consideração todos os encargos que a compõem. E não, os encargos não são apenas o spread mas também o indexante, o seguro de vida do crédito, o seguro multirriscos, os encargos de cross selling. De facto, a banca tem obtido maior rendimento nestes outros produtos e serviços para além do juro cobrado. Alguns produtos podem fazer sentido para si e outros nem tanto, pelo que é importante escolher o pacote que mais lhe convém. O mesmo é dizer, negociar.
Foque-se no rendimento e rentabilidade
No investimento imobiliário o rendimento e a rentabilidade são reis. Devemos focar-nos no rendimento líquido de encargos e na relação entre o rendimento e o investimento. Nesta contabilidade, o crédito habitação poderá permitir-lhe alavancar retornos e permitir que tenha alguém a pagar a sua prestação mensal, o que é bastante interessante.
Palavra de cautela
Quando nos endividamos para investir, temos de considerar que quer tenhamos a receita do imóvel quer não, teremos sempre de pagar a prestação do crédito bancário. Deste modo, é fundamental que coloquemos na equação um risco acrescido e que guardemos liquidez disponível para essas eventualidades. Por exemplo, garantir que temos 3 a 6 meses de prestação bancária para o caso de incumprimento. É claro que podemos contratar um seguro de proteção de rendas, mas na gestão do risco, convém ser muito cauteloso para não sermos apanhados desprevenidos.