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São muitas as razões pelas quais podemos e devemos subscrever um seguro habitação, no entanto, a maioria dos seguros de habitação existentes atualmente foram subscritos devido à contratação de crédito habitação ou crédito hipotecário independente da finalidade.

Apesar do seguro habitação ser uma forma de proteger os seus bens a verdade é que, muitas vezes os seus detentores sofrem uma verdadeira dor de cabeça quando pensam em beneficiar dos mesmos.

Isto acontece porque nem sempre, aquando da subscrição do seguro, os principais itens que lhe garantem que a seguradora não vai recusar o indemnizar são correspondidos.

As dicas são simples, no entanto, a maioria das pessoas parece ignorar e esquecer que está a pagar para se sentir protegido e não para possuir dores de cabeça.

1# Preste Informações Verdadeiras

Existe muito a tentação de fornecer informações pouco verdadeiras pois, por vezes, as informações verdadeiras encarecem o seguro. O objectivo de poupar uns euros anualmente podem lhe custar centenas de euros caso um sinistro ocorra e a seguradora se recuse de pagar a indemnização.

Um dos casos mais comuns de se encontrar é o seguro ser feito para uma habitação que não a permanente do segurado, no entanto, este subscreve o seguro como se habita-se regularmente na habitação.

2# Valor do Recheio

De nada vale dizer que possui milhares de euros em recheio se não os descriminar corretamente. Com esta descriminação não me refiro ao detalhe, mas sim a determinação do que considera objetos valiosos e dos que considera que fazem parte da mobília corrente, como por exemplo, móveis e electrodomésticos.

Os objetos valiosos devem ser identificados individualmente estipulando para cada objecto o respetivo valor. Já os restantes objetos pode determinar um valor global para os mesmos, no entanto, no que toca aos electrodomésticos em nada perde se descriminar os de maior valor. Tenha em atenção que se possuir computadores, portáteis, consolas de jogos, entre outros equipamentos electrónicos deve de os descriminar individualmente.

3# Valor do Imóvel

A maioria das pessoas tem tendência em avaliar os seus imóveis ao valor de mercado, no entanto, para efeitos de seguro esse valor não é válido, pois a seguradora só indemnizará até ao valor de reconstrução do imóvel.

Assim sendo de nada vale dizer que a sua casa vale muito dinheiro se para a reconstruir só necessita de 50 a 70% do valor de mercado. De igual modo, não aceite o seu seguro habitação pelo valor do crédito habitação se este for superior ou inferior ao valor de reconstrução, pois só está completamente seguro se possuir o valor de reconstrução na sua apólice, pois é até este valor que a seguradora o indemnizará em caso de sinistro.

4# Tenha Atenção ao Prémio de Seguro

Apesar de a inovação tecnológica permitir à maioria das seguradoras fraccionar o prémio do seguro habitação este procedimento em muitas das seguradoras ainda é acompanhado com uma pequena penalização que ronda os 4%.

Verifique se vai ser penalizado e se mesmo assim preferir subscrever o seu seguro habitação nessa seguradora tente pagar a totalidade do prémio, pois assim não irá desperdiçar mais uns euros. Se não pretende pagar a totalidade, saiba que muitas seguradoras permitem o fraccionamento sem penalizações, basta fazer nova pesquisa no mercado e avaliar as melhores opções.

5# Escolha Atualização Automática do Seguro Habitação

Não é que seja a favor deste tipo de automatismo do seguro habitação, no entanto, é sempre preferível ativar este automatismo pois a inflação trata de tirar valor à sua apólice.

Contudo, prefiro aconselhar os Leitores a estarem atentos aos objetos que comprem após a subscrição do seguro. Se esses objetos são de valor deverá atualizar a sua apólice de forma a proteger esses objetos. É também aconselhável rever o seu seguro habitação a cada 3 anos, para verificar se ainda existem objetos que merecem a cobertura ou se possui novos objetos para proteger.

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