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O crédito em incumprimento está a voltar a crescer. Talvez não tenha noção mas é o que vemos nos pedidos de apoio que nos são feitos na Reorganiza. Como sabemos, os cartões de crédito são dos principais cancros financeiros de muitas famílias. Neste artigo vamos mostrar-lhe como é possível acabar com as dívidas do cartão de crédito.

A Dívida é o Seu Objetivo Principal

Fazer do fim da dívida o seu objetivo financeiro pode marcar toda a diferença. A lei da inércia diz-nos que se temos o pagamento mínimo do cartão de crédito como modalidade padrão, iremos manter-nos a pagar sempre esse montante. Depois, admiramo-nos porque o valor em dívida não se reduz.

A nossa primeira dica consiste em abrir guerra à dívida do seu cartão de crédito. Foque todo o seu objetivo em eliminar estas dívidas de modo a que consiga iniciar um caminho que depois se reforça. Ao acabar progressivamente com a dívida irá ganhar motivação e mais espaço no orçamento familiar.

Crie um Orçamento Familiar

Se as suas finanças pessoais estão desorganizadas, comece por organiza-las e irá ver que existem formas para garantir um extra todos os meses para pagamento do cartão de crédito. A generalidade das pessoas quando organiza as suas finanças pessoais encontra dinheiro extra, porque, possui uma contabilização adequada e não existe espaço para deslizes. Se precisa de apoio na gestão do seu orçamento sugerimos que descarregue as nossas ferramentas de excel.

Nunca Pague o Mínimo no Seu Cartão de Crédito

Se pensa que vai pagar o seu cartão de crédito pagando apenas o mínimo, esqueça. Nunca vai conseguir. Uma das estratégias dos bancos com a existência do pagamento mínimo é manter a sua divida quase para sempre e assim ganharem muito dinheiro.

Pague sempre mais do que o mínimo e já agora veja o exemplo de quanto tempo precisa para pagar 1.000 EUR recorrendo ao pagamento mínimo:

  • Divida: 1.000 EUR;
  • Percentagem Mínima de Pagamento: 3%; 5%; 10%; 15%
  • Mínimo de Pagamento Mensal: 10 EUR (Sempre que aplicada a percentagem mínima o valor devolvido não pode ser inferior a 10 EUR)

Pare de Utilizar o Cartão de Crédito

Não faria sentido aplicar uma estratégia de liquidação da divida do cartão de crédito e continuar a usar o mesmo, logo, parece-me básica esta dica. Deixe de usar o seu cartão de crédito para evitar voltar a acumular dívidas.

Evite Sair com Amigos Gastadores

Sair com amigos faz bem à saúde e aumenta o bem-estar. No entanto, sair com amigos que gostam de gastar sem limites é mau para a sua carteira. Se utilizar o cartão de crédito para esses efeitos é mau para o seu objectivo. Diverte-se na altura mas depois arrepende-se pois acaba por ter de pagar aquelas saídas durante muitos meses.

Tenha um Fundo de Emergência

Já falamos por aqui sobre porque deve ter um Fundo de Emergência e o pagamento do cartão de crédito deverá ser uma das razões para constituir um Fundo de Emergência e para o utilizar. No entanto, o objectivo aqui é diferente pois assim que começar a planear eliminar a divida do cartão não haverá lugar à poupança. No entanto, imprevistos acontecem e precisará de dinheiro para resolver dai a importância de um Fundo de Emergência.

Reveja Todos os Seus Objetivos

Ter sempre presente os seus objectivos é um incentivo à concretização. Anote os seus objectivos, passo por passo, e levo-os sempre consigo e sempre que possuir uma tentação consumista, consulte os objectivos. Possuir uma lista de objectivos quantificável também ajuda a concretização, pois se a meta é zero crédito, então enquanto não estiver a zero encontra-se na corrida.

Concluindo

Como pode verificar é tudo uma questão de vontade e disciplina e conseguirá eliminar a divida do cartão de crédito sem dificuldades. Como bónus ainda irá possuir um maior controlo sob o impulso do cartão de crédito e conseguirá no futuro gerir melhor as suas Finanças Pessoais.

Gerir o nosso dinheiro é um desafio. Não é fácil mas também não é demasiado complexo. Bastam algumas regras e muito rigor. Podem existir outras soluções, como sendo mudar de banco para um banco que não lhe cobre comissões ou outras como sejam o crédito consolidado.

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