Skip to main content
pesquisar

João Raposo, cofundador e administrador da Reorganiza, foi o convidado do oitavo programa do T4+1 | Conversas em família, para falar sobre gestão do dinheiro em casal. Como evitar que o dinheiro seja motivo de cisão no casal? Como podemos gerir melhor o nosso orçamento a dois? Ou como podemos criar poupança? Ficam aqui algumas das principais ideias deste episódio.

Gestão saudável em casal

As questões financeiras são um dos fatores mais importantes de tensão e rutura entre casais. Por vezes existem problemas de autoconfiança associados a este tema e uma enorme vergonha de assumir perante o cônjuge que se possuem determinadas despesas, dívidas ou créditos. Trata-se de uma espécie de “infidelidade financeira” caracterizada pela ocultação de informação ou problemas financeiros.

A base para uma boa gestão das contas passa por manter um diálogo aberto e sincero entre o casal. A capacidade de falar honestamente sobre os gastos é fundamental para depois definir estratégias de superação. E até se podem encontrar métodos divertidos para encontrar soluções, o humor é uma excelente ferramenta para dialogar sobre estes temas.

Modelos de gestão

Não existe uma fórmula única nem uma receita que seja válida para sempre. E cada um deve encontrar o seu equilíbrio. Mas tipicamente funciona melhor quando um casal possui uma conta em conjunto, onde colocam o dinheiro para cobrir as despesas comuns – casa, contas da água, luz, entre outras – e paralelamente terem as suas contas individuais, onde fazem a sua gestão pessoal do dinheiro.

O diálogo é ainda fundamental para cumprir com dois pressupostos: planear e acompanhar. Quando fazemos um orçamento não serve de nada acompanhar meramente as despesas. É fundamental traçar um plano. Por exemplo: se colocar como objetivo mensal gastar no máximo 200 euros em alimentação fora de casa e a meio do mês já tiver desembolsado 180 euros, possivelmente esse parâmetro terá de ser reavaliado. Planear e acompanhar é crucial para criar objetivos, ponderar reajustes e também para não ser apanhado de surpresa quando olhar para a sua conta no final do mês.

Disparidade de vencimentos

Um casal em que cada membro ganhe salários diferentes não tem de ser um problema. Claro que podem decidir por colocarem os dois a mesma quantidade de dinheiro mesmo que isso represente um sacrifício maior para uma das partes. Mas podem também optar por cada um contribuir de forma proporcional, de acordo com os seus vencimentos, para a conta comum. Ou ainda decidirem conforme a sua generosidade, quanto é que cada um está disposto a colocar na conta conjunta. Nesta equação o ideal seria que cada um dos elementos pudesse ainda ficar com dinheiro na sua conta própria, não só para gastar nas suas necessidades e desejos, como eventualmente para poupar. Uma vez mais, o diálogo e o entendimento são o segredo para uma boa tomada de decisão no seio do casal.

Erros comuns

  • Começar a fazer o orçamento pelas despesas

Deve-se sempre começar por conhecer as receitas com total rigor antes de avançar para as despesas. Evite ainda colocar muitas despesas em “Outros” – por ser uma categoria muita inespecífica retira a capacidade de extrair conclusões.

  • Não planear e acompanhar

Só planear não serve de nada. Mas acompanhar algo que não foi planeado também não faz sentido. Tente criar um plano e siga de perto a sua evolução. Só assim poderá ajuizar bem as suas contas.

  • Não distinguir as despesas essenciais das não essenciais

Saber separar estes dois tipos de despesas é fundamental. Desse modo, quando chega à hora de cortar nos gastos saberá exatamente por onde começar.

  • Não ter uma situação líquida positiva

Nem todos os casais conseguem ter uma situação líquida positiva. Contudo, o ideal é que o prato das receitas seja mais pesado do que a das despesas. A ideia do “chapa ganha, chapa gasta” é um perigo real para o futuro.

  • Partir da ideia que já não é possível mudar nada

Muitas vezes julgamos que já temos as melhores condições com os bancos e seguradoras ou o melhor tarifário com a operadora de telecomunicações. Mas devemos manter-nos ativos e informados na busca de melhores soluções. Isso vai motivar-nos para renegociar contratos e poupar mais alguns euros.

  • Investir sem ter uma boa poupança

Garantir que possui como poupança 3 a 6 meses do valor correspondente às suas despesas essenciais é o mais sensato antes de começar um investimento.

Ouça a versão completa deste episódio no Spotify ou no Apple Podcasts, em T4+1, o podcast de conversas em família, apresentado por Teresa Pape.

 

Crédito Pessoal

Qual o melhor Crédito Pessoal para si?

Diga-nos quanto precisa, nós tratamos do resto

Simule o seu Crédito Pessoal

sun-fog

LAZER

designtools

CONSTRUÇÃO

chart

OBRAS

add-square

OUTROS

telefone
calculadora