A gestão de ativos tem associado um conjunto de comissões que deverá conhecer, de modo a fazer uma melhor decisão de investimento. Neste artigo apresentamos as principais comissões e as suas características.
Comissão de Subscrição
A comissão de subscrição é um custo que é pago à entidade comercializadora no momento da subscrição. É uma comissão muito comum na distribuição de produtos financeiros em Portugal e visa remunerar o serviço de venda do produto. Por outro lado, pode ser entendido como o custo do serviço de aconselhamento prestado pelo consultor financeiro.
Comissão de Gestão
A comissão de gestão é um custo que visa suportar o serviço da entidade gestora do fundo de investimento. Este custo costuma ser publicitado como uma taxa anual mas que é aplicada diariamente sob o montante sob gestão. O cliente não tem consciência exata desta comissão pois é retirada do valor da unidade de participação do fundo. Dependendo do produto e classe de ativo, a comissão poderá ser maior ou menor.
Comissão de desempenho ou performance
Esta comissão é paga à entidade gestora pelos ganhos alcançados. Não sendo uma comissão muito comum, é uma comissão que visa premiar a sociedade gestora por um desempenho acima de determinado retorno anual. Infelizmente, este custo aplica-se em caso de sucesso mas, em caso de insucesso, o cliente não é compensado de qualquer modo.
Comissão de regate
A comissão de resgate é a comissão menos razoável de existir. Representa um custo de saída. Quando acontece um resgate, o cliente terá de pagar uma comissão que é expresso em percentagem do valor resgatado. De todas, é a comissão que menos sentido faz, pois o cliente não terá incentivo em desinvestir de um produto que seja de qualidade.
Poderão existir outras comissões, dependendo das especificidades dos produtos a contratar. O certo é que estas comissões retiram desempenho à sua carteira de investimento, pelo que deve procurar minimizar o valor a pagar. Por exemplo, poderá subscrever ETFs ao invés de Fundos de Investimento.