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Desde cedo que a poupar deveria fazer parte do dia a dia dos nossos jovens. Mas reconhecemos que é difícil, primeiro porque enquanto não entram na vida ativa a semanada ou mesada que lhes damos destina-se sobretudo a gastarem em saídas com os amigos ou a comprarem o que não lhes damos.

Mais tarde quando já estão a trabalhar começam a pensar em sair de casa dos pais e aí as despesas aumentam. Têm a renda ou a prestação da casa para pagar, os gastos mensais da casa e claro as saídas com os amigos e as viagens que tanto gostam de fazer.

Assim, reconhecemos que embora para os jovens poupar não seja fácil, deverá ser um seus objetivos. Mas para além de poupar há que rentabilizar as poupanças. Vamos dar uma ajuda.

Poupar com a mesada

Se dá mesada (ou semanada) ao seu filho incentive-o a poupar. Fale com ele e juntos encontrem um objetivo para a poupança – seja comprar um telemóvel novo, o jogo da PSP que ele quer ou, no caso das meninas, uma ida aos saldos.

Ensine-o a pôr de parte uma parte do dinheiro que lhe dá – digamos por exemplo 10%, ou então um valor fixo. Faça as contas com ele de quantos meses terá de poupar para atingir o valor necessário para o objetivo que fixaram.

Verá que a satisfação em conseguir comprar com o seu próprio dinheiro o irá levar a fixar um novo objetivo. E desta forma já criou a semente para um comportamento de poupança que durará a vida inteira.

Poupar com o ordenado

Ao entrar na vida ativa a situação altera-se e porventura complica-se na decisão de poupar. Terá um ordenado para gerir no dia a dia, mas terá também mais despesas.

Mas também aqui poupar tem de ser um objetivo dos jovens. A razão é simples, não só existem imprevistos que podem acontecer, mas também quanto mais cedo começar a poupar maior será o valor que terá disponível no futuro.

As razões para os jovens fazerem poupanças

As razões que podem levar os jovens a poupar são diversas: a viagem que gostaria de fazer, o frigorifico novo em vez de usar o que a mãe tinha na arrecadação, os móveis para a casa, o computador que precisa para trabalhar….

Mas a isso pode também juntar o dinheiro que precisa para dar de entrada na compra de casa, a prestação mensal do seguro de saúde e do seguro de vida.

E ainda, se der ouvidos ao seus pais, a constituição de um fundo de emergência de valor correspondente a no mínimo seis meses de salário para fazer face a imprevistos como ficar sem emprego. Ou simplesmente poupar para a reforma, que embora só faça parte de um futuro longínquo o certo é que quanto mais juntar mais terá depois.

Mas qualquer que seja a razão que tenha em mente o importante é poupar, e poupar ao longo de toda a sua vida ativa.

Como poupar

A poupança pode ser no dia a dia ou mensalmente a decisão é de cada um. Não nos cansamos de repetir que o importante é poupar independentemente da estratégia que adote para si.

Se optar por poupar no dia a dia considere tomar o pequeno-almoço em casa e pôr de lado o dinheiro que gastaria na pastelaria. Faça o mesmo se deixar de jantar fora com os amigos promovendo um jantar em sua casa levando cada um o seu contributo. Venda o que já não usa em sites de segunda mão. Todos estes gestos levarão a que no final do mês tenha já um valor razoável em poupança. Depois verá que tomará o gosto e no mês seguinte até consegue poupar mais.

Mas se optar por uma poupança mensal, o nosso conselho é que siga a regra dos 50-30-20. Ou seja, destine 50% do seu rendimento mensal para as despesas fixas da casa, 30% para o seu estilo de vida e 20% para a poupança. Verá que no final do ano terá um valor considerável.

Mas poderá também pôr de lado o que receber de subsídio de férias ou de Natal. A decisão é sua, mas mais uma vez repetimos: o importante é poupar.

Rentabilizar as poupanças

Mas agora deverá estar a pensar que juntar dinheiro poderá significar perder dinheiro numa altura em que a inflação está a subir e que até está a ter impacto no seu orçamento

E claro que estará certo se guardar o dinheiro em casa ou simplesmente numa conta à ordem. Com a inflação o que compra hoje com os 1.000€ que juntou não irá conseguir de certeza comprar amanhã.

Então a palavra de ordem é rentabilizar as suas poupanças. Mas mais uma vez surge a questão: como podem os jovens rentabilizar as suas poupanças?

Em que produtos podem os jovens rentabilizar as suas poupanças?

O ideal será investir em produtos financeiros com rentabilidade superior à taxa de inflação. Só assim não estará a perder dinheiro.

O tipo de investimento que fizer tem de estar de acordo com o seu perfil de risco, mas tenha em atenção que taxas de rentabilidade mais alta têm sempre riscos associados como o não terem capital garantido.

Atualmente, como os depósitos a prazo têm taxas de juro muito baixas, pense noutros produtos alternativos, também eles de capital garantido, como os PPR, os certificados de aforro e os certificados do tesouro. E já agora, veja como pode combinar as suas poupanças para a reforma com o imobiliário.

Mas como dissemos, a decisão de investimento é sua e depende do seu perfil de risco, ou seja, do que está disposto a arriscar para ter uma maior rentabilidade. Em qualquer dos casos, a nossa recomendação é simples e mantém-se: comece já a poupar.

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