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Se está preocupado com a sua reforma e sente a necessidade de começar a poupar, é natural que se questione se os PPR são a solução. Conceptualmente acreditamos que os PPR são bons instrumentos de poupança mas temos de “separar o trigo do joio”. Neste artigo falamos de um produto muito popular, o PPR Leve, comercializado pela Fidelidade e Caixa Geral de Depósitos.

Características gerais dos PPR

Os PPR ou Planos Poupança Reforma são aplicações financeiras constituídas com o investimento de Longo Prazo em mente. Na prática, podemos aplicar o nosso dinheiro, com mais ou menos risco, na expetativa de o rentabilizarmos com o tempo. No caso concreto dos PPR, temos um conjunto de benefícios fiscais (em formato de deduções à coleta e redução da taxa de imposto sobre os lucros) que compensam uma eventual redução da liquidez.

Podemos distinguir os PPR por um conjunto de fatores, sendo os mais relevantes:

  • Garantia de Capital, podendo ou não ter capital garantido;
  • Taxa de retorno anual, que poderá estar associada ao ponto anterior.

Um ponto prévio é considerarmos que a escolha de um PPR deverá ser baseada no nosso horizonte de investimento e na nossa tolerância ao risco. Dito por outras palavras, se temos muitos anos de investimento pela frente não fará muito sentido optar por um produto com garantia de capital, na medida em que a taxa de retorno será muito reduzida ou mesmo nula.

Principais características do Leve PPR

Antes de avançarmos, alertamos para que o Leve PPR deixou de ser comercializado. Se tem conta na CGD ou se costuma trabalhar com a companhia de seguros Fidelidade, saiba que os PPR ao seu dispor são denominados de PPR Evoluir, existindo sob duas opções:

  1. Proteção, uma solução com capital e taxa de retorno garantida. Como temos alertado, as taxas garantidas pelas seguradoras mais tradicionais são muito próximas de zero, pelo que deve aprofundar a sua análise;
  2. Dinâmico, uma opção sem garantia de capital nem de taxa de retorno, sendo a exposição máxima a ações de 50%. Ou seja, tem mais risco que a solução Proteção, na expetativa de vir a obter um retorno maior.

Ainda mantem o Leve PPR?

As condições iniciais do Leve PPR eram:

  • Aplicação financeira enquadrada nos produtos com garantia de capital, sendo a taxa de retorno indexada à taxa Euribor a 3 Meses, tendo como mínimo 0% e máximo 4%. Nos últimos, esta aplicação teve taxas de retorno muito próximas de zero. No entanto, com a subida das taxas Euribor, a remuneração tem vindo a aumentar de forma significativa;
  • Isenção de comissões de subscrição e de gestão;
  • Comissão de transferência para outro PPR de 0.5% nos primeiros 5 anos, sendo que muitas das sociedades gestoras que recebem o seu PPR acabam por suportar este encargo.

Vantagens do Leve PPR

A subida das taxas de retorno associadas à subida da EURIBOR fez-nos mudar de opinião sobre este PPR. Quando as taxas eram zero, estas aplicações não tinham qualquer valor, especialmente porque existiam alternativas mais viáveis, como por exemplo os certificados de aforro.

Se subscreveu esta aplicação e/ou mantem um plano de entregas programadas, poderá manter as entregas e aguardar o retorno, na medida em que ainda beneficia de uma taxa de rentabilidade competitiva face a produtos alternativos isentos de risco.

Desvantagens do Leve PPR

Não existem grandes desvantagens do investimento no Leve PPR. Na prática, o que poderá acontecer é poder escolher alternativas que possam proporcionar maiores taxas de retorno. Neste contexto, tem de perceber:

  1. Qual o seu objetivo de acumulação de capital e se a taxa atual é suficiente para atingir este objetivo;
  2. Se está confortável com uma taxa de retorno neste nível ou se estaria na disposição de assumir um pouco mais de risco para procurar um retorno maior. Neste último caso, precisaria de ter outro tipo de aplicações, embora na componente de ausência de risco esteja bem entregue (pode mudar no futuro).

Quais as alternativas?

Se está confortável com o investimento, não precisa de procurar grandes alternativas. Com alguma probabilidade terá subscrito o PPR no contexto do Crédito Habitação e esteja “preso” a estas entregas. Em primeiro lugar, pedimos que mantenha o investimento e que se possível que o aumente, neste ou noutro produto. O fundamental é que poupe para a reforma, porque a Segurança Social não vai cá estar quanto precisar;

Se quer mais retorno, existem diversas alterativas. A própria CGD tem soluções com risco, nomeadamente PPR no formato de Fundos de Investimento. Pode ainda optar por outras soluções e os nossos consultores de seguros terão todo o gosto em apoiar junto dos parceiros com quem trabalhamos. Por exemplo, poderá beneficiar de outras soluções como os Fundos de Pensões, onde tem diversas classes de risco para escolher.

Existem alternativas para quem quer investir a pensar na sua reforma. Caso queira optar por aplicações com capital garantido, poderá escolher aplicações que confiram uma participação de resultados de uma carteira de investimento. Apesar de não sabermos ao certo quanto vamos ganhar sabemos o mínimo (0%) e podemos ter uma surpresa. Caso esteja na disposição de assumir algum risco, poderá optar por aplicações que não garantam o capital. Falamos de PPR em formato de fundo de investimento. A CGD também as disponibiliza. Em alternativa, fale com os nossos consultores de seguros para obter uma recomendação adequada às suas necessidades.

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