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A atratividade de um investimento deve ser analisada comparando o retorno proporcionado e a incerteza que estamos dispostos a aceitar. Por ser tão importante, dedicaremos este artigo à definição de risco.

O que é o risco?

Contrariamente ao que é percebido, o risco não é algo mau à partida. Na realidade, o risco é a incerteza inerente a um acontecimento. Os riscos podem originar um resultado positivo ou negativo. Nos investimentos, o risco positivo não nos costuma interessar, pois focamos mais na possibilidade de perda.

Os chineses têm um caracter que capta de forma perfeita a esta definição de incerteza. Definem risco como um perigo mas ao mesmo tempo como uma oportunidade. Um perigo, porque podemos ter uma perda. Uma oportunidade porque poderemos ter sucesso.

Se parar para pensar, a humanidade apenas evoluiu com o contributo de pessoas que arriscaram, o que levou à inovação, à alteração da forma de ver os problemas. Em última análise, foi a capacidade de arriscar que nos trouxe aos dias de hoje.

O Risco em Finanças

A disciplina de finanças procura quantificar o risco de um investimento num número, com recurso ao estudo estatístico e empírico. Este exercício destina-se a captar o DESVIO PADRÃO de um acontecimento. Um nome caro para definir a soma das diferenças de retorno de um investimento face à média histórica.

O que quer isto dizer?

Na realidade, os preços oscilação todos os dias, devido a uma série de acontecimentos, que invocam a razão ou o emoção. A ideia é fazer a média dessas variações, durante um ano. Depois, fazemos para todos os dias a diferença entre a observação do dia e esta média. Enfim, faltam mais alguns passos, mas estes são os essenciais.

Para que servem estes cálculos?

Reduzir a incerteza a um número é algo bastante útil, não só porque podemos com isto estabelecer prioridades e enquadrar os investimentos no nosso perfil, mas também porque podemos trabalhar esta variável, de modo a melhorar a diversificação de uma carteira de investimento. O fundamental é que precisamos de saber o que é o risco e de o saber medir para avaliar diferentes classes de ativos. Sabemos que as ações têm mais risco que as obrigações. Sabemos que uma ação tem mais risco do que um PPR. Mas temos de saber como combinamos os diferentes ativos numa estratégia de investimento.

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