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Tem um seguro de saúde e está a ponderar utilizar o serviço de teleconsulta? Neste artigo deixamos-lhe um alerta de seguida. Como sempre, a palavra de ordem é saiba o que está a contratar e peça sempre informação!

O que mudou?

Como todos sabemos, a pandemia tem estado a causar grandes constrangimentos a todas as pessoas. A área da saúde tem vindo a ser muito impactada, com cada vez mais consultas, exames e tratamentos/operações a serem adiadas. Infelizmente, este cenário deverá ainda agravar-se mais nos próximos meses, sendo certo que recuperar os atrasos será uma dor de cabeça que durará vários anos a resolver. Aliás, não é por acaso que cada vez mais empresas e famílias têm aderido a planos ou seguros de saúde, de modo a garantir cuidados de saúde com qualidade e de forma atempada.

Para evitar contágios e por grande conveniência, muitas famílias têm optado por fazer consultas médicas por videochamada, as chamadas teleconsultas. Na prática e para a maioria dos casos, as teleconsultas são ótimas formas de obtermos opiniões médicas, prescrições e afins sem termos de sair de casa.

Qual é o problema das teleconsultas?

Não existe propriamente um problema com as teleconsultas mas antes com os nossos seguros de saúde ou acordos dos seguros com os hospitais privados. Ou seja, em muitos casos, as teleconsultas não estão cobertas pelos seguros de saúde. Aliás, pode acontecer mesmo não estarem incluídas nos acordos de preços convencionados (como saberá, a seguradora pode não pagar o serviço mas a pessoa segura tem acesso a um preço com desconto).

Tivemos já relatos de vários casos em que as pessoas seguras fazem teleconsultas em determinados hospitais privados achando que teriam o serviço pago pelo seu seguro de saúde. Infelizmente, quando chega a fatura para pagar percebem que não só não têm o serviço coberto como não têm acesso a preços convencionados. Logo, pagam valores acima de €90 por uma consulta de poucos minutos.

Como se pode proteger?

É fundamental que perceba que os vários serviços que tem direito estão contemplados nas coberturas do seu seguro de saúde. Ou seja, antes de utilizar qualquer serviço temos de nos informar se o mesmo está coberto pelo seguro. Procurar a informação para evitar problemas que depois nos saem caros. Nestes casos concretos, poderá ainda pedir o reembolso das despesas, mas existe um limite por ato médico e por seguradora que tipicamente não chega a 100%.

Infelizmente, em tempos de pandemia, as teleconsultas deveriam ser consideradas como uma consulta presencial para efeitos de seguro. No entanto, temos de considerar que o problema está nos contratos entre as companhias de seguros / prestador de serviço e os diversos hospitais.

Como fazer uma teleconsulta sem pagar mais por isso?

Atrás referimos que a generalidade das teleconsultas não está coberta pelos acordos entre as seguradoras e os principais hospitais privados. No entanto, tal não significa que o seu seguro de saúde não tenha acesso a este serviço. Por exemplo, a AdvanceCare ou a Médis têm um serviço de médico ao domicilio ou um serviço próprio de teleconsulta. Ambos os serviços estarão incluídos nas apólices de seguro (mas informe-se antes). Não são os serviços dos Hospitais Privados mas os seus serviços próprios. Certamente não será o seu médico habitual, mas não deixa de ser um médico credenciado.

O que fazer?

Se quiser ter um serviço médico de qualidade sem que tenha de ser inserido em listas de espera intermináveis ou se quiser garantir que terá os cuidados médicos de que precisa quando precisar, será provável que tenha de contratar um seguro de saúde. Sim, tem um custo que deverá mesmo assim ser considerado um investimento na sua qualidade de vida. Não sabemos quando vamos precisar mas sabemos sim que iremos precisar de cuidados de saúde algum dia. E nessa altura, um bom seguro de saúde poderá fazer toda a diferença.

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