A previdência não é um hábito em Portugal. Preferimos ignorar os problemas ou achar que só acontecem aos outros. Talvez estes fatores façam com que tendamos a subscrever apenas os seguros obrigatórios por lei e a ignorar a potencialidade dos outros seguros. Neste artigo vamos procurar mostrar que pode fazer sentido subscrever um seguro de vida.
Já pensou no que será da sua família se não estiver cá?
Uma pergunta algo lamechas eu sei. Mas muitas vezes não temos a verdadeira noção do impacto que temos nas vidas dos outros. Não sabemos que a nossa partida não tem apenas consequências ao nível emocional mas também tem consequências financeiras. Se faltarmos em casa faltará também o nosso rendimento e a nossa família terá mais custos.
Podemos não faltar mas podemos antes ficar debilitados. Podemos ter uma doença grave que nos impossibilite de gerar um rendimento ou mesmo obrigar ao pagamento de despesas de saúde que podem ser avultadas. E se soubermos que podemos contornar estes problemas, não fará sentido pelo menos avaliar essa possibilidade?
Os seguros de vida podem ser uma alternativa a ter em conta
Talvez conheça alguma pessoa que tenha morrido e cuja família tenha tido o benefício de ver o crédito habitação a ser liquidado pela companhia de seguros. Isto aconteceu por obrigação do banco. Porque o banco ao proteger os seus interesses acabou a proteger os interesses dos herdeiros dessa pessoa. Infelizmente, mais uma vez, este seguro de vida só foi subscrito por ser um seguro obrigatório…
Porque não somos prudentes? Porque não nos preocupamos com o que deixamos para os outros? Sim, muitas vezes é porque não temos capacidade financeira para proteger os nossos descendentes. Mas muitas vezes é porque temos as prioridades trocadas. Ou não…
Diferentes tipos de coberturas:
Existem diversos tipos de seguros de vida que podem proteger-nos financeiramente em diversas situações, nomeadamente:
- Morte e IAD – Uma cobertura de morte ou de invalidez muito restritiva. Para o capital de invalidez exige que estejamos tipo vegetais a necessitar do apoio de terceiros para fazer face a todas as nossas necessidades mais básicas;
- Morte e ITP – Uma cobertura de morte com cobertura de invalidez mais abrangente e aquela que costumo recomendar, especialmente se escolhermos uma companhia de seguros especialista e que, portanto, seja muito mais barata.
- Doenças Graves – Uma cobertura que faz toda a diferença quando estamos a falar de diagnóstico de doenças graves que são muito comuns, como sendo doenças oncológicas ou cardíacas.
É fundamental analisar as diversas coberturas, as exclusões, o preço e o impacto que uma situação de doença, invalidez ou morte podem ter nas nossas vidas. Existe uma alternativa ainda…
Qual a alternativa aos seguros de vida?
A poupança é sempre uma alternativa aos seguros de vida. É certo que não nos retira o risco de morte ou de invalidez, mas se conseguirmos poupar dinheiro todos os meses conseguimos criar um fundo de reserva que poderá (ou não) compensar as despesas e encargos inerentes a um problema de saúde. Podemos ainda ter um seguro de vida que destina parte do prémio para a cobertura do sinistro e a outra para uma poupança (tipicamente investe sem risco, pelo que o retorno é muito baixo), mas nesses casos poderá ser mais interessante fazer um seguro de vida e uma poupança individualizados.
O que fazer?
Não há uma resposta fechada, muito menos sem termos mais informação. Caso queira expor o seu caso e ter uma consulta financeira poderá contactar-nos por email sem qualquer compromisso. Caso queira decidir por si sugerimos que seja prudente e que considere os seguros de vida como sendo um investimento que tem a potencialidade de garantir a segurança financeira da sua família. Tenha em mente que quanto mais cedo começar o seu caminho menor será o esforço exigido.
Não é obrigatório ter o Seguro de Vida no seu Banco
E pode poupar até 60% todos os meses.